Tendências do design de interiores para 2013 e 2014 Ano novo: Sinônimo de novos tempos, expectativas e renovação. É nessa época que começamos a imaginar o que o novo ano irá nos trazer, tanto em termos pessoais quanto profissionais. Mas, e quanto ao que nos rodeia? O que esperar dos espaços que habitamos e frequentamos, das roupas que iremos vestir ou dos objetos que utilizaremos? Qual será a aparência de tudo isso em 2013? É isso mesmo. Estamos falando de tendências. A partir da observação do comportamento de diversos grupos sociais, é possível deduzir quais serão as próximas tendências. Parece complicado? Bem, não se trata de adivinhação – pelo menos é o que diz Lidewij Edelkoort, a mais renomada previsora de tendências do mundo. Lidewij é uma verdadeira inspiração para designers na criação de produtos e espaços interiores com grande longevidade, já que suas previsões abrangem de dois até dez anos para frente. Elas envolvem vários setores: fashion design, design de interiores, design gráfico, cosméticos, tecnologia, automóveis, entre outros. Há algum tempo, Lidewij previu quais seriam as tendências do design de interiores para 2013 e 2014. E, para falar a verdade, você já pode começar a ver muitas dessas previsões por aí, em revistas e em exposições importantes (como o ISaloni de Milão). Por isso, neste post de início de ano, achei interessante compartilhar com você algumas dessas tendências sobre o design de interiores para 2013 e 2014. Aqui vão elas: 1. Sustentabilidade. Este tema irá se desenvolver muito nos próximos anos e irá ser mais do que uma tendência: se transformará num estilo de vida. Podemos pensar em edificações sustentáveis, paredes verdes, tetos-jardim, móveis ecologicamente corretos, etc; 2. Materiais naturais com qualidades táteis. A cor da pele, a maciez da camurça, a textura e os tons neutros das raízes e da madeira.O foco será no sentido do tato. Tecidos e acabamentos serão feitos para serem tocados, experimentados (2013 será o ano de experienciar e usufruir da sua casa, ao invés de passar por ela sem sentir os detalhes do aconchego). Texturas quentes e com profundidade serão preferíveis por envolverem o usuário. Fique atento às cores areia e pedra, ou aos tons de bege e neutro; 3. Amarelo é o novo rosa. Símbolo da feminilidade, o rosa sempre representou a delicadeza da mulher. Agora, o amarelo assumiu este papel. Já é possível ver a vibração desta cor dominando a cena, criando paletas estimulantes em tecidos e acessórios; 4. Móveis do século XX – especialmente dos anos 1950, 1960 e 1980. São peças que, quando possuem bom design e estão bem conservadas, pontuam a decoração, quase como protagonistas do ambiente. Especial atenção às linhas dos móveis dos mestres nórdicos Alvar Aalto e Arne Jacobsen; 5. Reciclagem de móveis, esquadrias e objetos. Podem ser o móvel improvisado com tábuas de madeira de demolição, a mesinha de centro feita de paletes, os caixotes reutilizados como bancos, ou até mesmo a reciclagem de portas e janelas antigas, recuperadas e pintadas com cores básicas. Fiquem de olho no designer holandês Piet Hein Eek; 6. Com o aumento da expectativa de vida da população, o relacionamento entre idosos e crianças irá trazer à tona uma nova mistura entre objetos velhos e novos, entre artesanato e tecnologia. A reencarnação de antigos móveis com novos acabamentos também será decorrente desta tendência; É estimulante perceber como esses conceitos começam a se incorporar aos recentes ambientes criados pelos arquitetos e designers. Observem cuidadosamente e, certamente, verão com mais claridade essas transformações.